sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ozzy Osbourne passou por aqui


Aumentando o limite de arquivos SQL no PHPMyAdmin

Quando precisamos mexer em grandes bancos de dados, às vezes 8MB é grande para o servidor, recebemos a seguinte mensagem no PHPMyAdmin:

Você provavelmente tentou carregar um arquivo muito grande. Veja referências na documentation para burlar esses limites.


Essa mensagem tem dois motivos, primeiro que variáveis POST não podem receber um arquivo de qualquer limite, segundo que o MySQL tem um cache limitado para usar. Solucionamos isso alterando duas variáveis dentro do arquivo php.ini, são elas post_max_size e mysql.cache_size. Ambos são setados com 2MB por padrão, para arquivos maiores devemos alterar seus valores como a seguir.

post_max_size = 16M

mysql.cache_size = 16384

Acima dei o exemplo para arquivos com cerca de 16MB de tamanho. A primeira variável tem o formato XXM, indicando os megabites de limite de upload para POST. O segundo está no formato apenas numérico, no caso multipliquei por 1024 (1 megabite) o meu valor requisitado (16 megabites).

Espero ter ajudado com essa dica.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Como funcionam os casais


A batalha do apocalipse: Uma versão brazuca sobre o fim do mundo.

Os leitores brasileiros são divididos basicamente em duas vertentes, aqueles academicistas que acreditam piamente que apenas os clássicos são dignos de serem passados para o papel, e aqueles que consomem livros de autoajuda e literatura edificante (como Zíbia Gasparetto). Ambos fazem com que o mercado se feche para os demais estilos literários, criando para os autores uma difícil barreira a ser vencida para publicação e divulgação de seus livros.

Nesse contexto um jovem autor, Eduardo Spohr, escrevia um livro baseado no apocalipse cristão. Trazendo para as suas linhas a descrição polida e extensa, hora romantista indianista e hora Tolkiana, também a história da humanidade e o sonho quase fantástico. A Batalha do Apocalipse é o conjunto dessas linhas unidas pela ideia da batalha entre anjos e demônios pelo poder.


Antes de falar sobre o livro preciso dar os créditos ao Eduardo e à turma do Jovem Nerd pela divulgação da obra e do seu sucesso. Com dificuldade de encontrar uma editora, seus amigos (Alottoni e Deivi, ambos do site Jovem Nerd) viram no livro uma grande oportunidade de investimento e decidiram lançá-lo como um produto da recém lançada Nerdstore. A certeza do investimento de sucesso veio com a venda relâmpago de poucas cópias do livro, conseguidas após a premiação em um concurso literário. A primeira edição comercial de A Batalha do Apocalipse lançada  pouco depois foi um sucesso, vendendo milhares de exemplares em pouquíssimo tempo.

O sucesso trouxe diversas outras edições do livro com o selo Nerdbooks da Nerdstore, todas rapidamente vendidas. Por fim,  Eduardo Spohr foi contratado pela editora Verus, selo da editora Record. Nascido do sonho do seu autor, e da ajuda de amigos que viram ali uma oportunidade, o livro se tornou um sucesso de vendas e trouxe a literatura nacional de aventura e fantasia para os mais vendidos do país. 

Atualmente Eduardo Spohr se dedica ao lançamento e divulgação do seu segundo livro, Os Filhos do Éden.


Falei até agora do mundo externo que circula o livro, vamos agora tratar do mais importante, o recheio. O autor cria um universo definido, tido como o Spohrverso, onde a história acontece. Esse universo é bem parecido com o nosso, na verdade, sua parte terrena é idêntica ao nosso entendimento do mundo terreno. Anexado a esse universo real temos outras dimensões, como o plano dos anjos, ou o plano dos espíritos, e claro, o plano dos demônios.

Esses universos são unidos por camadas, existe toda uma dinâmica para conhecer como esses universos estão unidos e como eles podem ser acessados. Cada entidade, pertencente a um universo, pode ou não acessar outros universos dependendo dos seus poderes e possibilidades. No livro isso é bem explicado, o que torna fácil entender as interações entre mundos e personagens. 

Ablon, por exemplo, que tinha poder para acessar o céu perdeu esse direito por ter se rebelado contra Miguel. Shamira, que é uma das maiores feiticeiras da Terra, pode acessar outros planos utilizando suas magias e conhecimentos de locais onde essas camadas tem uma ligação mais acessível.

O livro traz também a jornada do herói, onde o personagem principal percorre sua vida dedicado ao seu objetivo. No traço desse personagem temos os valores que o fazem um herói, como a coragem, a honra, a defesa dos desfavorecidos, etc. Essa é uma breve descrição de Ablon, o anjo renegado que foi aprisionado ao mundo material por seu amor pela criação divina, os homens. Ablon também é o personagem principal do livro, e é com ele que percorremos a história do livro.

Temos nesse herói cheio de sentimentos nobres o amor pela personagem Shamira, uma feiticeira de força e conhecimento, que usa sua sensualidade e amor para apaixonar Ablon, um anjo caído por uma mortal. Shamira por muitas vezes serve de liga entre Ablon e a história, dando novos rumos a momentos que nos parecem perdidos. Muitos dos eventos também são da procura de Ablon por Shamira pelos séculos, ou seja, um amor que rompe as barreiras da criação e do tempo.

Outro ponto importante para o herói é a sua busca por justiça, nesse caso Ablon procura durante toda a sua saga proteger a humanidade contra os caprichos dos arcanjos. Principalmente Miguel, que busca modos de destruir a humanidade. Nesse meio, são encontrados os grandes vilões da história, todos eles destinados a acabar com Ablon e destruir a humanidade.

Algo que gostei é a forma que temas históricos e lendas são inseridos nos acontecimentos do livro. Passagens históricas como a invasão da Babilônia, o incêndio e queda da Torre de Babel, o final do império Romano, são tratados de forma a serem apresentados historicamente ao leitor e neles inseridos elementos fantasiosos que completam e explicam a história do livro.

O livro também apresenta muitos elementos cristãos, o que não poderia ser diferente se tratando de um livro que tem anjos como personagens. A abordagem do cristianismo é feita de forma suave, levando o leitor a entender a ideologia cristã, para tratar do universo criado, tomando o cuidado de não impôr essa religião como verdadeira. Lembrando que isso muitas vezes pode parecer dúbio ao leitor mais crítico, pois é impossível falar de um tema cristão sem ter isso como verdade. Mas o autor toma cuidado para equilibrar essas ideias.

Deus é visto de uma forma respeitosa, e a história de Jesus tratada mais historicamente. Lembrando que em muitos momentos é dado ao autor o direito de mudar os caminhos da história como a gente a conhece para inserir os elementos da fantasia desse universo.

Não vou fazer aqui uma sinopse do livro, creio que a melhor análise será feita por você. Quando terminar o último capítulo terá sua opinião, e essa que será válida. Boa leitura.

Da esquerda para a direita: Alottoni (Jovem Nerd), Eduardo Spohr e Deive Pazos (o Azaghal)


Sites relacionados:
Site oficial
Dicas do autor de como ler o livro
Informações sobre o livro, personagens e universo



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ubuntu 11.10: Retirando o nome do usuário da barra superior

Essa não é uma dica nova, e serve para versões anteriores do Ubuntu, mas é sempre bom relembrar. Particularmente não gosto do meu nome de usuário na barra superior do Ubuntu e sempre que reinstalo o sistema uso essa dica.

A vantagem é dar mais espaço para as barras de menus de programas integrados ao Unity, e evitar o excesso de poluição visual na barra. Lembramos que o ícone de usuário permanece na barra, mantendo as funcionalidades.

Para retirar seu nome da barra superior rode no terminal (Alt+Crtl+T) o seguinte comando:

gsettings set com.canonical.indicator.session show-real-name-on-panel false

Reinicie o Unity com o comando:

unity --replace

Barra sem o nome do usuário (canto direito da tela).


Caso se arrependa da operação e decida voltar com seu nome na barra superior, basta inserir no terminal o comando:

gsettings set com.canonical.indicator.session show-real-name-on-panel true

Novamente, reinicie o Unity:

unity --replace

Barra com o nome do usuário (canto direito da tela).


Fonte: Ubunted - Como remover seu nome da barra superior do Ubuntu

E na aula de história: Guerra de Canudos


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Turpial: Cliente twitter para Ubuntu 11.10

O Turpial é, na minha opinião, o melhor cliente Twitter disponível para o Ubuntu. Não que ele tenha uma grande diferença com o Gwibber (padrão do Ubuntu e integrado com o Unity), mas acho ele mais simpático, leve e com opções interessantes como um filtro de bloqueio para seus tweets.

Para aqueles que querem arriscar trocar o TweetDeck por um cliente mais leve e livre de outras tecnologias, como o Adobe Air, essa seria uma ótima escolha.



A instalação dele é bem simples, basta entrar no terminal (CRTL + ALT + T) e digitar:

$ sudo add-apt-repository ppa:effie-jayx/turpial
$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get install turpial




Página do projeto no Google Code.
Página do projeto no Git Hub.

Expectativa com a patrôa


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Instalando o Mate no Ubuntu 11.10

O Mate é um fork do GNOME 2, que traz compatibilidade com o GNOME 3. Ele é usado na versão em DVD da distribuição Mint do Linux. Para ter esse desktop no seu UBUNTU 11.10, vai ai um passo-a-passo para a instalação.

Tela do desktop do Mate.

O primeiro passo é alterar o arquivo sources.list, adicionando dependências do Mint usadas, para isso digite o seguinte comando no terminal:

sudo gedit /etc/apt/sources.list

Agora adicione a seguinte linha ao arquivo:

deb http://packages.linuxmint.com/ lisa main upstream import

Agora devemos adicionar os repositórios, digite no terminal os comandos:

sudo apt-get update
sudo apt-get install linuxmint-keyring
sudo apt-get update

Por fim, instalando o Mate:

sudo apt-get install mint-meta-mate

Pronto, agora reinicie o seu computador e a opção do Mate estará disponível.

Tela de login no Ubuntu 11.10 com opção para o Mate.


Propostas


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tweetdeck no Ubuntu 11.10

No começo desse ano fiz uma postagem de como instalar o Tweetdeck no Ubuntu 11.04. Porém, nesse meio tempo a Adobe resolveu não dar mais suporte ao seu Adobe Air para o Linux, base sobre a qual roda o Tweetdeck.

Para quem não sabe o Tweetdeck é um cliente de Twitter, muito rápido e com diversas opções. Sendo uma excelente ferramenta para a rede social de 140 caracteres. Usuários do Linux podem usar o Turpial, mas ele não é tão bom quanto o anterior.

Hoje ainda é possível usar a versão antiga do Air para rodar novas versões do Tweetdeck, mas não sabemos até quando. Para não ser pego de surpresa resolvi dar outras duas soluções para a instalação do Tweetdeck na Ubuntu 11.10. A primeira é a instalação via Wine e a segunda é pelo navegador Chrome.

Instalando via Wine
Você terá que ter o Wine instalado, para isso vá na Central de Programas e procure pelo aplicativo. A instalação é bem simples. Instalado, reinicie o sistema operacional.

Se você já tem o Wine instalado baixe o arquivo de instalação no Windows, agora é preciso dar as permissões necessárias para execução do arquivo. A maioria dos sites dizem que basta clicar com o botão direito em cima do arquivo e modificar as permissões na aba propriedades. Para garantir, vou dar os comandos necessários via terminal

sudo chmod 700

Esse comando dá perrmissão de leitura, escrita e execução ao dono do arquivo. Caso isso não funcione, force a barra.

sudo chmod 777 

O comando acima dá as mesmas permissões que o comando anterior, só que para todos os usuários. Como esse arquivo é apenas para a instalação do Tweetdeck não teremos muitos problemas, mas essa não é uma boa prática. De qualquer forma fica a dica.

Agora clique com o botão esquerdo do mouse em cima do arquivo, e escolha executar com o Wine. Basta seguir as instruções e instalar o programa. Pronto, terá o Tweetdeck disponível pelo Dash do Ubuntu.

Instalando extensão no Chrome
Simplesmente vá no ícone da chave-inglesa, "Ferramentas" e "Extensões". Procure por "Obter mais extensões" no final da página. No campo de busca procure por "Tweetdeck" e clique no primeiro item da lista. pronto, é só instalar. Para facilitar a vida você pode também clicar aqui.



Como vantagem dessa opção é a facilidade de instalação e integração com o Chrome, a desvantagem é que será mais uma janela aberta no seu navegador.

Particularmente eu escolheria a segunda opção, o Wine costuma gastar uma certa quantidade de memória e adicionada a memória exigida pelo Tweetdeck me parece um pouco de exagero. É isso!

Princesas Disney bizarras


sábado, 17 de dezembro de 2011

Teclado pra homens


Instalando o VitualBox no Ubuntu 11.10

O VirtualBox é uma das melhores opções para aqueles que desejam algum tipo de virtualização de sistemas. Com ele, dentro de um sistema operacional é possível rodar diversas máquinas virtuais (VM). Ou seja, diversas máquinas em um mesmo ambiente compartilhando recursos antes ociosos. O VirtualBox é distribuído gratuitamente e é um projeto mantido pela Oracle.

A instalação no UBUNTU 11.10, infelizmente, ainda não é feita diretamente pelo sistema operacional. Por isso, fiz um passo-a-passo com os comandos necessários para instalar a ferramenta.

Vamos primeiro adicionar o repositório do VirtualBox com o comando:

sudo add-apt-repository "deb http://download.virtualbox.org/virtualbox/debian oneiric contrib"

Baixando algumas dependências de arquivos do programa:

wget -q http://download.virtualbox.org/virtualbox/debian/oracle_vbox.asc -O- | sudo apt-key add -

Atualizando a lista de repositórios do sistema:

sudo apt-get update

Instalando o VirtualBox:

sudo apt-get install virtualbox

Pronto, agora é só procurar por VirtualBox no Dash.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Instalando o GNOME 3 no seu UBUNTU 11.10

Atualmente o UBUNTU não traz na sua instalação nativa a opção de boot pelo GNOME. Por isso, vou fazer aqui um passo a passo para a instalação do GNOME. A instalação será feita por sua conta e risco, mas não se reprima, arrisque.

Tela de Login do UBUNTU 11.10 sem a opção do GNOME.


Instalação do GNOME 3

O primeiro passo é inserir o repositório do GNOME 3 com o comando:

sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/gnome3

Agora vamos atualizar a lista de repositórios:

sudo apt-get update

Para finalizar, vamos instalar os pacotes necessários para o GNOME 3:

sudo apt-get install mgse-bottompanel mgse-menu mgse-windowlist gnome-shell-classic-systray gnome-tweak-tool

Telas de login e desktop com a opção de login pelo GNOME.

Nova opção para login.


Desktope do GNOME no Ubuntu 11.10.

O amor muda


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Verissimo e seus textos desconhecidos somente dele

Particularmente apago 80% (estatística chutada!) dos e-mails que recebo de amigos, pois eles sempre me trazem aquelas mensagens edificantes que tanto odeio. Mensagens que deveriam me fazer relaxar, mas tamanho absurdo é seu conteúdo, com tantos erros, tantas filosofias baratas que me estresso. E a minha válvula de escape é apertar o DELETE, simples, e até divertido.

O mais interessante é que às vezes me deparo com um texto, de um autor famoso e que em nada reflete a sua obra. Sabe aqueles textos que parecem totalmente fora de lugar? Mais ou menos como Nietzsche falando que o super-homem idealizado por ele se aproxima do super-homem que figura nos quadrinhos da DC.

E o que me chamou a atenção foi ler uma matéria do Luis Fernando Verissimo dizendo que dentre 5 textos atribuídos a ele, quatro não eram. Um direito autoral as avessas, pois nesse caso um autor consagrado ganha de presente um texto em seu nome. Na verdade, um presente de grego.

Luis Fernando Verissimo
Os autores ganharam muito com a WEB, poder publicar seus textos sem a burocracia e o quem indica, facilitou muito seu trabalho. Porém, essa facilidade foi para todos. Nessa democracia teremos pessoas talentosas abrindo seus caminhos, e pessoas sem talento (me desculpem) jogando seus textos indiscriminadamente na nossa cara. Esse é um fato que temos que lidar, pois a democracia na internet possibilita que qualquer um , a qualquer momento, diga o que quiser.

O mais interessante é o uso do nome de autores como o do Luis Fernando Verissimo para essas aventuras literárias. Na verdade, isso mostra o quanto o autor tem credibilidade e o quanto seus textos são valorizados. Eu posso escrever qualquer coisa insinuando que é um texto do Luis Fernando Verissimo, distribuir e ele se tornar um sucesso só pelo nome do autor. Uma atitude levianamente baixa, que só mostra a falta de autoestima e caráter do pseudoautor.

Além do Verissimo ainda temos as inúmeras crônicas de Arnaldo Jabor, que "fala" desde a Primavera Árabe até receita pra curar chulé. Outro que sofreu com a maldição dos honestos escritores é Jorge Luis Borges, e seu famoso (não dele) poema Instantes, que ganhou notoriedade ao ser inspiração para a música Epitáfio dos Titãs. Nem mesmo os Titãs sabiam que aquele poema não era de Borges, não por total ignorância, mas por chegarmos a um ponto onde o Google nos diz que é, quem poderá duvidar?

Não que precisamos ser academicistas estúpidos em que tudo deve ter uma referência e que ela deve ser daqueles cinco autores elevados ao céu, mas procure pesquisar antes de repassar a ignorância. Se algo te parecer com uma mensagem edificante, tenha bom gosto, não repasse.


Texto que explica a falsidade do texto atribuído a Borges aqui.
Matéria com Luis Fernando Verissimo falando sobre os falsos textos aqui.