segunda-feira, 21 de abril de 2008

Essa era pro Orkut!

Eu não sei quem sou e acho que teria medo se alguém soubesse disso, só digo que sou o prato preferido dos mosquitos que habitam esse planeta. Corro de abelhas para não ser o próximo menino do filme "Meu primeiro amor", e essa corrida é sempre hilária, estabanada e com saída para a esquerda.

Meu mundo é pequeno, mas decobri uma fresta pra olhar até as estrelas e além. Por isso, não me venha com a velha história de que o mundo é tudo o que temos. Eu bem sei, o que temos está muito além de tudo o que conhecemos, por isso não perca tempo e viva. O seu limite é o sonho, sonhe muito nessa vida.

Amo minha namorada e sei que vou casar com ela. Já tive outras histórias de amor na vida, elas
estão guardadas no meu coração para sempre, de uma forma especial e particular. Umas foram
histórias boas, outras nem tanto, mas fico feliz de ter vivido cada uma delas. Agora só quero
viver uma história e essa que hoje vivo tem que ser para sempre, porque nenhuma história conseguirá ser melhor do que essa.

Eu sempre quis dominar o mundo. Um dia descobri uma caixa fascinante, que deixava toda a gente ignorante fascinada. Eu me fascinei também, mas resolvi que ia entendê-la para alcançar meu objetivo. Hoje fico na frente dela por algumas horas, digo o que ela deve fazer e ela faz.
Algumas vezes eu digo errado, ai ela me fala "Não foi possível compilar o programa.".Ai eu penso
e digo de novo, e ela compila. Daí tirei que "penso, logo compilo".

Tenho duas grandes fraquezas, música e filmes. Eu teria uma lista imensa de bandas e músicas que gosto, e mais uma lista imensa de filmes que eu gostei de ver. São fraquezas quase que
viciantes, que ao lado de literatura e história me fazem uma pessoa melhor.

Tenho um defeito, ser ansioso. Isso já me trouxe grandes problemas e ainda trará. Solução?
Tentar ser mais calmo, prometo. Tenho uma grande qualidade, não saber quais são minhas
qualidades. Isso me torna feliz, porque sempre uma pessoa me dá uma qualidade que eu nunca
imaginei ter. Eu gosto disso.

Não gosto de chocolate, o que me torna um grande anormal. Gosto de fígado acebolado, o que me torna mais anormal ainda. Não bebo nada alcóolico, mas adoro suco e refrigerante. Por favor, se
me convidarem para um churrasco guardem 0,01% da grana para o meu refrigerante. Em 98% das festas que vou o refrigerante acaba antes da festa terminar, um crime. E lembrem-se "A festa nunca termina."

Meus amigos são fantásticos. Tenho os amigos mais malucos da história, e tenho também os mais caretas. Gente que choraria se o George W. Bush morresse, e gente que já chora por causa do
Fidel Castro. Muitos amigos meus foram embora, mas muitos ficaram. Eu já tive amigos que me
magoaram e continuaram meus amigos, e tive amigos que me fizeram feliz e se foram (Que caramba!). Na média estou no lucro. Tive pessoas que pensei que eram meus amigos e se mostram não ser, e ao mesmo tempo percebi que pessoas que eu nem mesmo conhecia me davam a maior força pra superar tudo isso. A maior decepção que tive na vida foi perder amigas queridas por ficar quieto ao invés de fazer o mundo cair. Protocolo para esses casos: falar tudo o que sabe e não ficar mudo de raiva. Acho que aprendi uma lição.

Para escrever sobre meus amigos tenho que ouvir Libertines em Can't Stand Me Now e lembrar
daquele filme Stand By Me com o River Fenix. Amigos são aqueles que mesmo sem a gente perceber estão do nosso lado pra dar um soco quando a gente precisa. Deles tirei as maiores filosofias de vida que tenho, e os exemplos do que não fazer. Já salvei muitos da sarjeta, e já fui salvo das minhas intermináveis tristezas. Adoro todos vocês! Obrigado por me fazerem crescer um pouco mais! Só completanto, fiz meus melhores amigos em longas madrugadas no Madame Satã, e afirmo que todos os meus grandes amigos já foram comigo lá.

Odeio gente intelectual, adoro gente boba. Uma vez um professor me disse que eu não devia me
relacionar com gente de "intelectualidade" menor do que a minha. Espero que ele esteja sozinho
no seu apartamento, com seu gato velho, lendo seu livro de geometria e baixando pornografia na
internet.

Acho que eu começo a falar e não paro mais, mas nem falo tanto assim. Talvez seja mesmo melhor deixar cada um tirar as suas conclusões sobre mim. E mesmo com esse ar pedante, esse sarcasmo que insiste em correr nas minhas veias, o amor incondicional que eu tenho pela vida e pelas pessoas, a paixão que tenho pelo que eu faço e meu desapego pelo mundo, acho que está é uma vida muito boa de ser contada.

Obrigado!



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