Nada mais nerd para um dia!
Mas vou complementar um pouco essa matéria. Madonna não está presente apenas no planejamento mal feito da distribuição dos ingressos no Brasil, Madonna é a própria engenharia de software. Com ela o reuso ganha um sentido prático, a herança de classes é a própria cantora pop. O planejamento de uma carreira que começou em 80 dura até os dias de hoje, com todas as etapas direcionadas e flexíveis o bastante para torná-la a cantora pop mais bem sucedida do século. E a menos drogada também.
Madonna é uma classe base, nela já foram derivadas centenas de outras. Todas com uma particularidade, todas dependentes do seu tempo, todas com seu ciclo de vida marcado, porém sempre resurgindo com novas funcionalidades. Surge um novo tipo de som, Madonna incorpora. A moda agora é eletrônico, põe na música. O cabelo agora é desse jeito, vai ela pro salão. Fazer filme dá popularidade? Madonna faz!
A Madonna dos anos 90 nada mais é do que uma extensão da Madonna dos anos 80, e a Madonna de 2000 nada mais é do que uma classe herdeira dos anos 80. Madonna consegue se moldar ao ambiente, ela passou do rock para o eletrônico como quem atravessa a rua. As propriedades vão mudando, mas ela está sempre como antes, a rainha do pop.
Isso mostra um planejamento da carreira, mostra o quanto ela (e seus acessores) estão antenados no mundo pop. Ou você acham que a parceria com aquele boysBand man casual? Planejar, planejar, planejar, o sucesso sempre segue essas 3 regras.
Não, não gosto da Madona. Não nego que Like a Virgin e Like a prayer são músicas legais. Mas com certeza Madonna nunca entrou no meu mp3 player. Admiro toda essa face camaleão que ela tem para se manter no topo, e só. Mas nessa época de madonnomania era preciso falar dela, afinal ela cria a necessidade de se falar sobre ela.
Boa matéria, e boas colocações. Adorei as colocações sobre a "Madonna camaleoa"
ResponderExcluirAbraços! =]